quinta-feira, 30 de março de 2017

INFORMATION COTIJUBA ISLAND

A Ilha de Cotijuba 

 FOTO ACIMA DA PRAIA DO VAI-QUEM-QUER


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Foto via satélite da Ilha de Cotijuba rodeada pelas águas quentes do Rio Pará. 

A Ilha de Cotijuba é um paraíso natural, de clima favorável, cheia de mitos e mistérios, com belas praias de água doce e árvores frutíferas por todos os lados. Seus 15 quilômetros de praias são banhados pelas Baías do Marajó e do Guajará, o que atribui a cada balneário da Ilha, características próprias que encantam os turistas. 
Em Cotijuba, a temperatura média anual é de 26°C e a umidade relativa do ar ultrapassa a 80%. Apresenta um clima quente-úmido, com chuvas abundantes e frequentes no período de dezembro a maio (inverno amazônico), e, de junho a novembro é verão na Amazônia: as águas das praias ficam esverdeadas e as chuvas escassas.
 Praia do Vai-quem-QuerA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, oceano, nuvem, céu, praia, atividades ao ar livre, natureza e água
 Praça Principal na Entrada da IlhaA imagem pode conter: árvore, planta, atividades ao ar livre e natureza
 Praia da SaudadeA imagem pode conter: nuvem, céu, oceano, praia, atividades ao ar livre e natureza



 
História da Ilha de Cotijuba.

Relatam os antigos que os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da ilha. Na origem histórica da palavra, Cotijuba (em tupi) significava "trilha dourada", uma alusão às várias falésias que expõem a argila amarelada que compõe o solo de Cotijuba. Uma grande atração na ilha.


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As areias da Ilha de Cotijuba, sob o raiar do Sol brilham como fogo. Vista frontal da Pousada Triângulo, na Praia do Farol.
De forma natural, a integração da Ilha de Cotijuba à capital do Pará (Belém), começou a partir de 1784, quando iniciou a comercialização do arroz cultivado no Engenho Fazendinha. Logo, após a desativação desse engenho, a ilha passou a ser habitada também, por famílias caboclas que sobreviviam do extrativismo. 
Em 1933, quando a criminalidade infanto-juvenil em Belém atingiu índices alarmantes por conta da estagnação econômica e regional que condenavam à época, foi inaugurado na ilha, o Educandário Nogueira de Faria, construído para abrigar os menores infratores.
 Vista noturna das ruínas do EducandárioA imagem pode conter: atividades ao ar livre


Vista frontal do Educandário Nogueira de Faria. Localizado na entrada principal da Ilha de Cotijuba. É considerado patrimônio histórico da humanidade.

Em 1968, foi construída uma penitenciária na ilha. E, por algum tempo, educandário e presídio coexistiram. Porém, logo o educandário foi extinto e a ilha se transformou numa ilha-presídio, recolhendo condenados e presos políticos, adultos e menores, com um sistema penal violento e arbitrário, que perdurou até meados de 1977, quando houve a desativação total da Colônia Penal de Cotijuba.
 Em 1988, com a entrada da nova Constituição Federal (CF/88), Cotijuba foi transferida ao domínio municipal de Belém (PA), o que fez despertar o interesse de veranistas atraídos pela riqueza da sua biodiversidade natural, bem como houve um fortalecimento do turismo internacional, devido a proximidade do Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans à Ilha de Cotijuba. 
Em 1994, através de Lei Municipal nº 7.682 de 1994, a Ilha de Cotijuba foi transformada em Área de Proteção Ambiental, fato que obriga a preservação das suas ricas fauna e flora e proíbe a circulação de veículos motorizados, exceto os de segurança e saúde,bondinhos,charretes e moto-táxis(cadastrados e autorizados pela CTBEL),para transportes locais.
Em 2005, segundo os nativos da ilha, Cotijuba perdeu o seu último "preso", e com ele, também se foi enterrado todo o sofrimento que já existiu por lá. 
Atualmente, a Ilha de Cotijuba é um patrimônio histórico da humanidade localizada bem no coração do Rio Pará. Uma riqueza natural que deve ser visitada, preservada e valorizada por todos.
Cultura local da Ilha de Cotijuba.
Os moradores da Ilha de Cotijuba vivem, basicamente, da pesca, da agricultura de subsistência,comércios de produtos diversificados(como a venda do Açaí líquido,por exemplo),prestações de serviços e do turismo.


A pescaria do peixe Dourada da Amazônia é uma fonte de renda muito rentável para os pescadores da ilha, devido ao sabor da carne e do peso. Há peixes, por exemplo, que chegam a 150 quilos.

De forma geral, a ilha apresenta uma infraestrutura rústica, longe de tudo, com água retirada de poços artesianos, através das bombas d'água e energia elétrica proveniente de geradores à diesel (fornecimento 24 horas por dia). 
As ruas são de terra alaranjada e estreitas, há muitas matas nativas e animais característicos da Região Amazônica,pouquíssimas casas de palha,muitas feitas de tijolos,rebocadas com cimento,outras de madeira e uma população simples e acolhedora.
 Na ilha, há pronto socorro de emergência, postos de saúde, policiamento terrestre e fluvial, escolas, farmácias, mercados, padarias, pousadas, restaurantes, bares e etc.


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Vista lateral da Praia do Farol, uma das mais relevantes em infraestrutura turística.
As praias banhadas pela Baía do Marajó são apropriadas ao banho,como por exemplo a praia do "Vai-Quem-Quer",a mais linda e maravilhosa de toda a ilha,e a mais longínqua também. As demais, são estreitas, menos acessíveis, com fundo lodoso e intercaladas por mangue e várzeas, e são utilizadas para pesca de curral. E, no manguezal são capturados o camarão-gigante da Amazônia,o "Pitú" e peixes diversos para o consumo dos nativos e venda ao mercado.Em toda a extensão da ilha também contém muitas árvores frutíferas(muruçízêiros,bacurízêiros,cupuaçúzêiros,açaízêiros,castanhêiras,jambêiros e mangueiras) e coqueiros,também.
 Quanto à geografia, a Ilha de Cotijuba apresenta-se entrecortada por igarapés e dezesseis lagos.


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O açaí natural da Amazônia representa uma grande fonte de renda para os nativos da Ilha de Cotijuba.
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Cacau natural, outro fruto muito apreciado pelos moradores da região do Pará.
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Vista frontal da Associação dos Moradores da Ilha de Cotijuba e Ilhas Adjacentes.
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Igreja Matriz da Ilha de Cotijuba.
Frutos e características próximos à Ilha de Cotijuba.

Como chegar à ilha?

O acesso ao paraíso natural de Cotijuba, se dá a partir de três oportunidades principais. Tanto para o turismo local, quanto para o turismo nacional e internacional, os procedimentos de viagem são basicamente iguais:
 a) informações para o turismo local: 
Para quem já é da região do Pará, a travessia para a Ilha de Cotijuba é uma constante na vida dos cidadãos de lá. Seja através do Porto de Icoarací ou Belém, a travessia dura aproximadamente de 30 a 45 minutos, dependendo da navegação utilizada. A emoção já começa na travessia!
O navio da Companhia de Transporte de Belém (Ctbel) realiza apenas duas viagens por dia, com saída às 9 horas do Porto de Icoaraci e retorna às 17 horas.Pára partir de novo para a ilha exatamente às 18:30.Com noite de "Lua-Cheia",vendo-a refletida nas águas e curtindo várias brisas no rosto então é magnífico e translumbrante!!! Uma perfeita viagem que dura cerca de 45 minutos.
 Os barcos da Cooperbic partem de Icoaraci de 2ª a 6ª a partir das 7 horas, de hora em hora. Aos sábados, domingos e feriados, os barcos partem somente após lotarem. A viagem dura, em média, 45 minutos.


Barco fazendo a travessia do Porto de Icoaraci para a Ilha de Cotijuba.

Há um barco (Braga II) que sai da Praça do Pescador (próximo ao Vêr-Ô-Pêso) de 2ª a 6ª, às 12 horas e, aos sábados e domingos, às 8 horas. A viagem dura uma hora(ida de Belém até a ilha) e uma hora e meia,a volta(da ilha para Belém)


Passageiros fazendo a travessia do Porto de Icoaraci para a Ilha de Cotijuba, dentro de uma barco Pôpôpô para 60 pessoas).

b) Informações para o turismo nacional e internacional: 
Para os turistas de fora, que ainda não conhecem a Ilha de Cotijuba, a opção mais prática e econômica é chegar pelo Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans, que fica muito próximo do Porto de Icoarací (aproximadamente, 10 a 15 minutos de táxi).
 E, para quem chega de ônibus, via Rodoviária de Belém, a distância já é um pouco mais demorada, podendo chegar a quase uma hora de viagem até chegar ao Porto de Icoaraci.
Valores médios referentes ao ano de 2017:
Travessia - Porto de Icoaraci à Ilha de Cotijuba:
a) Barcos (Pôpôpô)= R$ 5,00.
b) Navio (barco da Prefeitura de Belém com saída às 9h) = dia de semana R$ 3,10 -aceita meia-passagem. E, nos fins de semana(incluíndo feriados) R$ 6,20.
 Transportes usados na Ilha de Cotijuba:

a) Bondinho = R$ 4,00.
b) Charrete = de R$ 3,00 a R$ 5,00/pessoa.
c) Moto Táxi = de R$ 7,00 a R$ 10,00.








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